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sexta-feira, 29 de abril de 2011

Brasil - Quem somos nós?

dados do censo 2010

Segundo dados divulgados pelo IBGE, a partir do Censo 2010, a População brasileira cresceu quase 20 vezes desde 1872 alcançando a marca de 190.755.799 habitantes na data de referência do Censo Demográfico 2010 (noite de 31 de julho para 1º de agosto de 2010). A série de censos brasileiros mostra que a população experimentou sucessivos aumentos em seu contingente, tendo crescido quase vinte vezes desde o primeiro recenseamento realizado no Brasil, em 1872, quando tinha 9.930.478 habitantes.
Em comparação com o Censo 2000, a população do Brasil apresentou um crescimento relativo de 12,3%, o que resulta em um crescimento médio geométrico anual de 1,17%, a menor taxa observada.

Os estados mais populosos do Brasil – São Paulo, Minas Gerais, Rio de Janeiro, Bahia, Rio Grande do Sul e Paraná – concentram, em conjunto, 58,7% da população total do País. São Paulo é o estado com a maior concentração municipal de população, onde os 32 maiores municípios (5,0%) concentram quase 60,0% dos moradores do estado. A menor concentração acontece no Maranhão, onde a população dos 11 maiores municípios, que também representam cerca de 5,0%, corresponde a 35,4% do total do estado.

País tem 96 homens para cada 100 mulheres
Segundo o Censo Demográfico 2010, há no Brasil uma relação de 96,0 homens para cada 100 mulheres, como resultado de um excedente de 3.941.819 mulheres em relação ao número total de homens. Com este resultado, acentuou-se a tendência histórica de predominância feminina na população do Brasil, já que em 2000 o indicador era de 96,9 homens para cada 100 mulheres.
Embora no conjunto da população do Brasil haja o predomínio feminino, em mais de 60,0% dos municípios observa-se um superávit masculino, fato decorrente das correntes migratórias. Entretanto tal predominância ocorre em municípios menos populosos. Cerca de 80,0% dos municípios com menos de 5.000 habitantes possuem mais homens do que mulheres em suas populações, ao passo que em todos os municípios com mais de 500 mil habitantes o número de mulheres é superior ao de homens.

Diminui a proporção de jovens e aumenta a de idosos
A representatividade dos grupos etários no total da população em 2010 é menor que a observada em 2000 para todas as faixas com idade até 25 anos, ao passo que os demais grupos etários aumentaram suas participações na última década. O grupo de crianças de zero a quatro anos do sexo masculino, por exemplo, representava 5,7% da população total em 1991, enquanto o feminino representava 5,5%. Em 2000, estes percentuais caíram para 4,9% e 4,7%, chegando a 3,7% e 3,6% em 2010. Simultaneamente, o alargamento do topo da pirâmide etária pode ser observado pelo crescimento da participação relativa da população com 65 anos ou mais, que era de 4,8% em 1991, passando a 5,9% em 2000 e chegando a 7,4% em 2010.
Os grupos etários de menores de 20 anos já apresentam uma diminuição absoluta no seu contingente. O crescimento absoluto da população do Brasil nestes últimos dez anos se deu principalmente em função do crescimento da população adulta, com destaque também para o aumento da participação da população idosa.
Média de moradores por domicílio cai para 3,3
No Brasil, a densidade domiciliar, relação entre as pessoas moradoras nos domicílios particulares ocupados e o número de domicílios particulares ocupados, apresentou um declínio de 13,2% no último período censitário, mais acentuado que os 9,6% observados entre os Censos de 1991 e 2000, passando de 3,8, em 2000, para 3,3, em 2010. Esse comportamento persistiu tanto na área urbana quanto na área rural.

domingo, 10 de abril de 2011

Diálogo entre pais e filhos – uma cumplicidade necessária!

"O que aconteceu hoje na escola?"
"Nada"
"Como foi o filme?"
"Bom"

Eca! É essa ligação? É essa intimidade? Isso é novidade mesmo? Certamente este não é o tipo de comunicação que fantasiamos quando decidimos ter filhos. Nós pensamos sobre todas aquelas conversas de fim de noite, refletindo sobre a escola, amigos ou o que quer que seja. De vez em quando, temos conversa sincera que parece que estamos realmente começando a compreensão do dia das nossas crianças com seus sentimentos internos, mas, na maioria das vezes, é frustrante, porque sabemos que estamos perdendo tanta coisa boa. Queremos saber mais sobre seus pensamentos aleatórios, suas esperanças, suas preferências, suas perspectivas, suas decepções, o que eles estão aprendendo sobre a vida. Queremos conhecê-los melhor. Queremos conhecê-los o melhor que pudermos.

Normalmente, os pais são os que começam as conversas e definem os termos para a discussão. Às vezes, introduzimos temas que são interessantes para nós mesmos, nos esquecendo de que existem todos os tipos de questões que são interessantes, principalmente, para as crianças. Portanto, se os pais são os únicos que selecionam os temas do dia, pode ser que o papo não role...
Começar a conversa com questões sobre “como a escola foi hoje?” ou “como você faz o seu teste?” “como foi a festa?” pode não ser o ideal porque eles se sentem em um território inseguro, onde esse tipo de questionamento vai levar? As crianças muitas vezes fogem da conversa, porque: isso pode significar problema, e não diversão. Resultado? Respostas monossilábicas e conversas muito curtas.

A comunicação pode ser realmente divertida para ambas as partes se for vista como prazerosa e se ambas as partes (pai e filho) estão em pé de igualdade. "Igualdade" significa controle recíproco sobre a conversa para que a criança, assim como o pai, comece a fazer algumas das perguntas e todo mundo fica em igual chance para expor e ser o centro das atenções. Ninguém interrompe o orador, todos recebem a mesma oportunidade de fazer uma pergunta, e cada pessoa tem de fazer a pergunta que ele ou ela está interessado em responder.

Pode parecer muito radical de dizer que neste "jogo" cada pessoa recebe algum tempo ininterrupto para responder a uma pergunta e cada pessoa tem a chance de perguntar algo que ele ou ela pensa que é realmente interessante, mas a verdade é que isso não acontece com regularidade na maioria dos lares.
Diversos estudos demonstraram que há menos de 20 minutos de um dia de conversa entre pais e filhos, se subtrairmos as ordens ou críticas. Há também uma grande quantidade de evidências de que a interrupção é comum e, geralmente, é feita pela pessoa com mais poder.
Que tal experimentar como nos jogos respeitando as regras do diálogo? E as regras devem ser para ouvir, para ter uma chance de ouvi-los expor seus pensamentos e responder honestamente sem ser cortado ou duramente criticado.






Inicie falando sobre seus próprios sentimentos, sobre seu dia, o que foi bom e o que não foi. Não force as crianças a falarem, mas converse muito com eles. Sugiro que um bom papo seja iniciado durante o jantar ou durante as viagens de carro. Muitas vezes estamos próximos fisicamente, mas muito distantes deles. Se aproxime aos poucos e você irá se surpreender com a cumplicidade que iniciará entre você e seus filhos. Essa cumplicidade é fundamental entre pais e filhos para que outros não ocupem nosso lugar!