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sexta-feira, 15 de julho de 2011

Família – escola: uma parceria fundamental

Existem fortes evidências para mostrar que as crianças, cujos pais estão envolvidos em seu processo de escolarização, aumentam significativamente a possibilidade sucesso. Além disso, pesquisas indicam que os pais participantes de programas educativos desenvolvem atitudes positivas sobre si mesmos, aumentando a autoconfiança na sua condição de educador de seus filhos. Por consequência, a relação pai-filho também é melhorada quando os pais participam com maior frequência das atividades da criança. 

No entanto, ainda existe uma grande distância entre a real parceria escola-família por diversos motivos. A escola se queixa de que os pais “não têm tempo”; por outro lado, os pais reclamam que a burocracia das escolas desencoraja o seu envolvimento e sua expressão acerca das preocupações, queixas e sugestões.

Nesse meio deste confronto, está a criança... Que tal, então, revermos nossos paradigmas e superarmos esse dilema com novas propostas? 

Seguem algumas dicas:
Inicialmente, é necessário, que escola e família se ouçam e se conheçam, destacando de forma muito clara seus papéis, limites e responsabilidades. Dialogo é a palavra-chave!

Os pais podem ter boas intenções, mas podem não saber como ajudar. Quantos de nós, por exemplo, já não tivemos dúvidas sobre como ajudar os filhos na alfabetização? A escola, por ser uma instituição formal, pode selecionar tópicos que auxiliem a família no enfrentamento das situações do cotidiano, estimulando os pais a refletirem e conhecerem melhor sobre o desenvolvimento infantil, o processo de aprendizagem, nutrição, definição de limites, etc. Depois de selecionados os assuntos, podem ser identificados dentre os próprios pais os palestrantes. Imaginem que bacana um ciclo de atividades em que os próprios são palestrantes ou mediadores compartilhando seus saberes com a comunidade escolar.

Os pais têm perspectivas importantes sobre seus filhos e podem proporcionar ao professor informações sobre as relações das crianças, interesses e experiências fora da escola. Esta informação subsidia a compreensão do professor sobre o aluno e contribui para uma educação mais abrangente. No entanto, reuniões de pais tradicionais não são as melhores estratégias para que os pais falem sobre seus filhos. É necessário rever o formato desses encontros. Atividades menos formais são excelentes estratégias para essa aproximação, como por exemplo, um piquenique, um passeio no zoológico ou um final de semana em um hotel fazenda.

E por falar no formato dos encontros... muitos pais reclamam que as atividades são agendadas no horário do trabalho, o que dificulta uma maior participação. Hoje temos as tecnologias de informação e comunicação que podem aproximar a família da escola. Que tal se pensar em levar um pouco da escola para dentro de casa dos pais? As atividades podem ser desenvolvidas pela escola por webconferência, complementando o presencial. A Escola Virtual para Pais está aqui para isso!

E se a escola do seu filho ainda não percebeu a sua importância, vá até ela e proponha esse desafio. Articule-se com outros pais, mesmo que ainda sejam poucos. Inicie essa jornada, pois todos recompensados!


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Esse post foi motivado pela Blogagem coletiva “Pais na Escola” sugerida por Ana Cláudia Bessa  http://futurodopresente.com.br/blog/


Um comentário:

  1. Excelentes colocacoes! Adorei a citacao de que é importante rever o formato desses encontros! Ainda vemos muita resistencia das escolas em relacao as mudancas, o que eh muito decepcionante, levando em consideracao que a escola educa (teoricamente) para o futuro.

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